segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Domingo


O vento nas árvores batia
a brisa roçava em meu rosto,
O jardineiro as folhas varria
E as folhas caiam...
Era domingo!

O sol esquentava o meu corpo
Sentia o calor e sorria
Sorria ele para mim
Me afogando em tanta sintonia
Ai, era domingo!

O calor, o gozo o riso
Era tanta alegria
Que isso e apenas isso
Me valia.

E o vento agonizante batia
E o sol gozosamente eu sentia
E o jardineiro calmamente
Mais folhas recolhia.

Naquele dia de domingo.

2 comentários:

  1. Ai Nane, que primorozo!!!

    Um arcadismo mesclado com uma pitada de Cecília Meireles (Diva!).
    Comsegui ver na sua poesia cada um dos momentos do vento soprando as folhas, do jardineiro e suas mãos sujas de terra, de natureza, de vida... dessa vida que tanto buscamos e tão pouco vivemos.
    E quão sereno esse lugar. O sol de manhã, o sol do entardecer. Um crepúsculo poético sobre uma grama verdejante e uma pele branca a resplandecer o desejo pelo gozo das emoções e sensações de se estar vivo. Mais do que existir: viver!
    Lindo!
    Parabéns, como sempre!

    s2

    Beijos!

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  2. Tu realmente gostas do domindo, hein? ouiahueauea
    Legal. Realmente ficou muito bom. Fluido e expressivo, o que é pouco comum - veja-se o comentário do cara do cima...

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