segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Domingo


O vento nas árvores batia
a brisa roçava em meu rosto,
O jardineiro as folhas varria
E as folhas caiam...
Era domingo!

O sol esquentava o meu corpo
Sentia o calor e sorria
Sorria ele para mim
Me afogando em tanta sintonia
Ai, era domingo!

O calor, o gozo o riso
Era tanta alegria
Que isso e apenas isso
Me valia.

E o vento agonizante batia
E o sol gozosamente eu sentia
E o jardineiro calmamente
Mais folhas recolhia.

Naquele dia de domingo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Se [foi]


Bem,como fazia tempo que eu não postava aqui, deixarei dois textos: o anterior e este - que já é antigo, mas tem vida-, espero que eu não esteja tão enferrujada ainda depois desse recesso todo, depois dessa brusca pausa na tão prazerosa arte de escrever.





Se ela soubesse
Se ela ouvisse
Se ela falasse
Gemesse,
Gritasse.

Se ela sentisse
Se ela tocasse
Se ela pensasse
Mordesse,
Falasse.

Se, se, se
Sse, sse, sse

Mas Nela só cresce...
Ela só floresce e
Desaparece.

Quantos se's cabem nas ramas de uma árvore?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sentímetro - mede o que sente.

Percebi então
a ruína que causava
A distância de um centímetro
C e n t r í m e t r o
(cen) (ti) (metro)
Senti
Sem ti (metro)
(100) 10 (contados) (ti) (metrô)
Sem ti,
a 100 metros e
10 contados
do metrô.