Deixei do meu peito a escuridão libertar-se
Ousei no descuido,
e só por descuido,
Que teu olhar me tomasse
Tomaste-me o beijo
Tomaste-me o folego
Tomaste a mim mesmo
Mas deste o desejo
Prendi-me inocente
No fundo do peito
e meio sem jeito
Me lembro da gente
Já faz tanto tempo
E eu sempre me lembro
Me lembro do vento
Me lembro do tempo
que lento passou.
Me lembro daquele
Daquele jardim
O qual aqui dentro
"Mau juíza" a mim.
[aaaaaaai, me desculpem os que esperaram por algo surpreendente neste bem-dito blog (:, hoje estou um pouquinho sem criatividade -talvez muito sem criatividade-
mas espero que a leitura sirva para alguns.]
Acredito que toda leitura, ainda que infundada, imersa em subjetividade, traz algo de bom para todos nós. Para nós!
Um beijo, queridos!
Your garden have so many flowers, just see
ResponderExcluirBjuu
Nane minha linda,
ResponderExcluirQuão mágica é a poesia em sua natureza tão imensa e infidável a ponto de nos caber a todos dentro - e por completo.
Vejo-te, neste momento tão particularizado, tão incerto e incoerente, às claras, nestes versos. É a Nane derramada, a Nane debruçada, a Nane versada.
Todavia, discordo da sua afirmação ao final do post, quando reduzes a tua obra a algo de pouca valia. Como toda essa sentimentalidade, visceral e cutânea, poderia vir a sê-lo? A tua poesia revela a tua profundidade e poucos oceanos tem tamanha grandeza!
Concordo com o "Irmão": Look to your garden, dear !
Beijos!
Sempre acreditei que você fosse longe. Deixa eu cuidar de você como sempre foi? Para sempre minha. Minha princesa.
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