domingo, 13 de junho de 2010

El alma.


A cada dia que passa, sinto que morro um pouquinho. Não, não é o físico. Isso pouco me importa. Sinto minha essência dissipar-se. Como a água esquecida na chaleira. Esquecida.
"Quem é você? O que você quer?". Essas perguntas nunca me foram tão pertinentes como são hoje. Q u e m s o u e u ?
[...]



Eu sou eu. Uma flor não necessariamente desabrocha. Sim, ela desabrocha. Mas não se pode forçar esse acontecimento tão bonito, é como tirar a lagarta do casulo e privá-la de virar uma linda borboleta.
Não dá para abdicar da vida e a ela simplesmente dizer: adeus. Ninguém percebe, mas morre todos os dias, deixando de mostrar seus verdadeiros eu's, privando as pessoas, ao redor, de conhecer a grandeza da alma que se carrega. A alma. Acho que o ser humano deveria ser medido pelo tamanho de sua alma, pela grandeza de sua essência, que infelizmente é tão íntima. Poucos têm o privilégio de conhecer o interior de outro ser e, ainda assim, não o conhecem por inteiro.
É nesse mar de sensações, a alma, que podemos ser quem somos, que podemos brincar de escorrega no arco-íris, pular de nuvem em nuvem e ainda assim achar que não é sonho.

Eu sou eu, eu sou carne, eu sou dor, eu sou amor. Eu sou sonho, fantasia, paixão, loucura, tudo de uma vez. Na verdade eu sou dúvida, eu sou certeza, ou sou dúvida mesmo? Não o sei. Minha alma é grande demais para que eu busque definições.

Rayanne.

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