quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Tuas cordas, minhas costas.


Há muito tempo eu tento escrever
algum poema que possa nos descrever
com palavras claras,
com beijos, com você.

Então vem,
vem dedilhar minha cintura
vem musicar os meus quadris
vem violar minha doçura
você é tudo o que eu sempre quis.

Sim, eu sou teu violão em forma, som e cor,
com minhas notas, minhas rimas,
vem comigo cantar, amor.

Tudo o que é nosso,
em teu ouvido tudo posso,
o som, a cor, o dom
E tudo isso eu sei -de cor- que é bom.

Vem,
dedilhar minha cintura
musicar os meus quadris
violar minha doçura

você me faz feliz.

2 comentários:

  1. Amore,

    Que bonito!
    Um poema suave como uma canção boêmia,
    Mas que em uma segunda leitura
    Eu pude ouvir em voz de fado,
    Em voz de amor gritante e ardente.
    O Fado arque quente como o desespero,
    Mas na verdade é um amor carente, sublime e "brisante"...

    A forma como descreves o caminhar do amor,
    Desse amor carnal que é sim
    A expressão do Amor em 'a' maísculo, como falou Platão, revela o florescer de uma nova primavera sentimental.

    Que Afrodite e Eros reguem esta primavera com Beleza e Amor!


    Beijos!

    ResponderExcluir
  2. Hmm.. apesar de ser voltado para as "mulheres inteligentes", nao pude deixar de ler e não me arrependi! Gostei bastante desse poema em especial, é tão natural..poderia ser cantado! Gostei também desse último sobre o carnval e do "Som". Continue escrevendo, viu!
    Ah, me visite se puder! O blog não tem muita coisa, é novíssimo!

    ResponderExcluir