sábado, 3 de julho de 2010

O meu termômetro, o meu quilate.


Na noite em que percebi as coisas ao meu redor, quase enlouqueci. Era uma bagunça tão grande que possivelmente demoraria dias para arrumar. Estava decidido, eu faria aquela limpeza. Poeira. Cabelos no chão. Papeis. Poeira. Poeira. Coisas quebradas. Sandálias. Poeira. Roupas. Poeira. Papeis... Uma velha caixa. Coisas velhas na caixa. Não tão velhas. Retratos, poemas, um vale, acessórios, cartas apaixonadas [sim, porque embora hoje não venham à tona, eram lindas palavras.], coisas secretas, de um infinito particular que era só meu. Mas estavam na caixa. Sempre ficaram lá e não fizeram falta.
Quando percebi a bagunça, olhei minuciosamente cada detalhe, cada pedacinho de uma coisa qualquer, descobri que ali existiam coisas que não faziam falta. E que aquelas coisas se acumulavam e formavam a bagunça. E foi aí que percebi que eu precisava mudar algo.
O infinito particular era apenas o meu quarto, mas que estava bagunçado e que fazia o pior e o melhor de mim. ;) [créditos para marisa.]

"Não é possível arrumar o coração se nem ao menos arrumou seu quarto.", estranhamente lembrei-me dessa frase.
Continuei minha faxina e, sem dó - nem piedade - , joguei fora o que não me fazia falta: papeis, bonecos, corações de origami, contas pagas, notas fiscais, roupas velhas, cartas de ex-namorados, a poeira da minha vida. [acho que da mesma forma fiz com o coração: joguei fora o que não fazia falta] É uma questão de praticidade atrelada ao fato de que estava inerte ao mundo, por isso a bagunça.
Espirrei, espirrei, mas sobrevivi à faxina. E sabe de uma coisa? O quarto tá tinindo!

*Hoje tem show de Evaaaa ^^ [fica a dica das músicas, são lindas.]
;*


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http://www.youtube.com/watch?v=rrlSC9NcHvs&feature=player_embedded"

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