segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sem sono, a sonhar

A pele tão branca
Tão lisa, tão minha
Deitava em meu corpo
Subia e descia

E os versos ardentes
Na cama eu fazia
Com seu corpo latente
Meu corpo gemia

As mãos eram grossas
A boca nervosa
Em uma agonia que era só nossa

O vício imponente me força a gritar
Entre as pernas molhadas
Já vou descansar

Nossas nnoites em clara me fazem sonhar

[elaborado para a prova de Teoria da Literatura II]