segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Artigo possessivo compartilhado.

O frio na barriga que dá
O abraço que me esquenta inteira
O beijo que me falta o ar
Tuas coisas em minha cabeceira.

Tua saudade o meu peito aperta
Tua boca que não me nega um beijo
Tua mão que me arrepia por completa
O silêncio que estrangula meu desejo.

Meu coração teima em pular do peito
Meu corpo inteiro queima paulatino
Meu sorriso que sorri teu jeito
Nossos caminhos encontraram um destino.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Tuas cordas, minhas costas.


Há muito tempo eu tento escrever
algum poema que possa nos descrever
com palavras claras,
com beijos, com você.

Então vem,
vem dedilhar minha cintura
vem musicar os meus quadris
vem violar minha doçura
você é tudo o que eu sempre quis.

Sim, eu sou teu violão em forma, som e cor,
com minhas notas, minhas rimas,
vem comigo cantar, amor.

Tudo o que é nosso,
em teu ouvido tudo posso,
o som, a cor, o dom
E tudo isso eu sei -de cor- que é bom.

Vem,
dedilhar minha cintura
musicar os meus quadris
violar minha doçura

você me faz feliz.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

_ _ _ _ _

Como sempre,
algo falta.
Hoje falta - e só hoje.

Passam os dias,
passam as tardes
dos dias,
chegam as noites.
E elas preenchem a falta.

Na verdade,
as noites que eram
repletas de nada.
Cheias de vazio.
Eu era vazia.

Vem
e preenche - aqui - o vazio.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Dois [2]

por causa de você.
por causa de você.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Som.

Hoje é dia - todo dia.
Sempre é dia - nunca de dia.
Chegou, entrou, ficou
e agora não sai mais.
E não consigo deixá-lo ir,
Não quero deixá-lo ir.
Assunto não falta,
nem vai faltar -
Eu sei, é bom ter com quem contar.
As madrugadas não são mais frias,
não são mais vazias
Só cheias de riso, cor e som.
Da madrugada- o som

Riso.
Cor.
Som.
[Teimosia, sincronia, opinião]
Riso.
Som.
Cor.

Rir contigo ao som.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Dois

Viver e morrer.
que distância entre eles podemos percorrer?
o que nos separa do instante de merecer - o quê?

Há uma estrada larga, longa,
bonita e perigosa da qual não podemos fugir.
É medo, é amor, é paixão, é dúvida, é dor.
Não dá pra fugir.
É riso, é choro, é pranto, é alegria que não cabe mais.
É emoção no bolso de trás... :]
São dois destinos.
Duas vidas.
Eles dois.